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Aprendiz de Teologia e Filosofia

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Comentário à Carta de Rubem Alves aos pesquisadores religiosos

O mineiro Rubem Alvem é hoje uma das mentes mais lúcidas na literatura brasileira. No seu livro "O que é Religião", ele nos dá uma "palhinha" do que vem ser por ele entendido como foi se formando a religião desde o início da sua formação até os dias atuais.

A idéia central do autor é apresentar o movimento da religião dentro do ponto de vista da filosofia e da sociologia. Neste prisma, ele começa seu texto falando das expectativas para a religião, haja vista que desde o surgimento do iluminismo a ciência e a tecnologia estão avançando cada vez mais rápido construindo um mundo em que Deus não seja necessário. Mas mesmo esse Deus que parece não ser necessário, surge vez ou outras através da linguagem humana. Rubem Alves[1] diz que agora, confessar-se religioso equivale a confessar-se habitante do mundo encantado e mágico do passado, ainda que apenas parcialmente. Mas esta confissão faz nascer um embaraço à medido que aproximamos das ciências humanas, justamente as que estudam a religião. Desta forma, o livro vai estar norteado por essas ciências, principalmente no campo da sociologia. E isto é muito válido, porque como será relevante uma religião qualquer se a mesma não for observada do ponto de vista do sociólogo. E mais, que razão teria uma religião que não seja envolvida por algum tipo de pensar. Pois até a estrutura da religião envolve o pensamento organizado, e por isso mesmo é uma ciência, e o que dizer que a própria palavra religião carrega consigo mesmo a idéia de algo que é não somente subjetivo, mas lógico, mesmo que do ponto de vista do religioso. O livro aborda esta questão com uma pergunta: se existem realmente pessoas das quais as perguntas religiosas foram radicalmente extirpadas? Ele diz que não. Essas pessoas não podem existir se o pressuposto delas para religião for apenas os atos sacramentais e lugares sagrados, por que é quando a dor bate a porta e se esgotam os recursos da técnica que nas pessoas acordam os videntes[2], curadores e profetas. E surgem também as perguntas sobre o sentido da vida que serão respondidas da resolução das lutas interiores, dos problemas individuais e sociais, respostas estas tão aguardadas, que estão tecidas dentro das teias religiosas mo cotidiano. Para Rubem Alves, a religião está mais próxima de nossa experiência pessoal do que desejamos admitir. É como um espelho em que nos vemos. Logo, a “consciência de Deus é autoconsciência”, diz ele citando Ludwig Feuerbach[3].

No capítulo intitulado os símbolos da ausência, o livro de forma excelente a idéia de construtores. Somos construtores dos nossos gostos, da própria linguagem. Inventores de um mundo criado por nós mesmos, como disse Camus[4]: “o homem é a única criatura que se recusa a ser o que ela é.” Para Rubem Alves, o fato é que os homens se recusaram a ser aquilo que há semelhança dos animais, o passado lhes propunha. E isto é chamado de cultura, os mundos que os homens imaginam e constroem e desde criança todo estímulo externo é um ensino que lhe é dado sobre um mundo já construído, e na medida em que cresce vai aumentando a complexidade de seu mundo. Por isso o homem chora seus mortos, falam da imortalidade da alma, da ressurreição da carne e constroem altares. Seu objetivo é desejar, porque diferentemente dos outros animais, o homem não se adapta a um mundo estático, mas deseja uma ausência, seu projeto inconsciente do ego é encontrar um mundo que possa ser amado. Criar um mundo que faça sentido. Desta forma, no fracasso da cultura o indivíduo, agora diante de seu próprio fracasso, cria referenciais que indicam a direção. São horizontes à sua frente, o surgimento da religião, como diz o autor, teia de símbolos, rede de desejos. Coisas e gestos habitantes de um mundo sagrado. Altares, templos, lugares, perfumes, capelas, amuletos[5], colares, livros e também gestos, como os silêncios, os olhares, rezas[6], renúncias, canções, romarias[7], procissões, exorcismos[8], milagres, celebrações, festas, adorações. Mas nenhum destas coisas e gestos já vem com as marcas do sagrado. Coisas e gestos se tornam religiosos quando os homens os batizam como tais. Um pensamento muito importante para hoje: a religião nasce com o poder que os homens têm de dar nomes às coisas, atribuindo-lhes um valor. E o que se busca e deseja como projeto inconsciente do ego é um mundo que traga as marcas do desejo e corresponda às aspirações de uma inclinação, do amor. Mas esta realidade não existe como algo presente. E a religião surge como uma grande hipótese e aposta de que o universo inteiro possui uma face humana. Isto mostra que os homens vivem também de símbolos, porque sem eles não haveria ordem, nem sentido para a vida, nem vontade de viver.

Essa relação do homem com os símbolos é herdada. Desde os desenhos mais antigos em cavernas, de geração em geração os símbolos viraram coisas e construíram um mundo, que depois é desconstruído através das lutas e guerras, do envelhecimento. Em meio a uma história cheia de eventos dramáticos surgiram as mais apaixonadas respostas à pergunta: o que é religião. Desta forma, o autor vai fazer uma viagem pelo processo histórico do qual nossa civilização se formou. Primeiramente é visto que  nós recebemos uma herança simbólico-religiosa a partir de duas vertentes. De um lado os hebreus e os cristãos. Do outro a cultura grega e romana. No período chamado Idade Média os símbolos adquiriram uma densidade, uma concretude e uma onipresença que faziam com que o mundo invisível estivesse mais próximo. E estes símbolos que formaram a religião estavam dentro de uma teia forte, a própria religião, que abrigavam o próprio homem, refém de sua própria criação. 

A partir deste ponto, fica claro a finalidade do livro: primeiro apresentar de forma geral e elementar o movimento do fenômeno religioso através da história, para em seguida trazer o pensamento de vários autores sobre este fenômeno, tendo como pressuposto científico, a filosofia e a sociologia. Fica claro a intenção de não ser analisar a religião do ponto de vista teológico, o que valoriza ainda mais a obra, devido a importância do referencial teórico utilizado. Aos poucos e de forma progressiva e constante, os homens (poucos) começaram a fazer coisas não previstas no receituário religioso. Estes estavam fora da cúpula hierárquica, fora da teia.

A partir da Idade Média alguns (que estavam fora da cúpula hierárquica sagrada) duvidaram, sugeriram novas idéias, e em oposição aos cidadãos do mundo sagrado, produziram, comercializaram, descobriram novos mundos e mercados, criaram riquezas. Agora o utilitarismo traz o lucro como padrão para avaliação das coisas. Até mesmo as pessoas perdem seu valor religioso, agora alguém vale quanto ganha, enquanto ganha. A religião, a partir deste período, perdeu seu poder de centralidade. Com o triunfo da burguesia Deus passou a ter problemas habitacionais crônicos. Despejado de um lugar para o outro. Apesar disso, a religião não morreu como foi profetizado porque as realidades antropológicas permanecem. As pessoas continuam a pensar no sentido da vida e da morte. A burguesia também tem alma, noites de insônia, sendo necessária para eles a religião.

O mundo profano é o circulo das atitudes utilitárias. Chega-se ao utilitarismo religioso. É validade daquilo que é descartável enquanto pode ter uso. Desta forma, e elaborado de forma bem simples sobre a ótica de Emile Durkheim[9], o autor descreve o fenômeno religioso, além de explicar o utilitarismo. Ele diz que, antigamente se usava o coador de pano para fazer café. Depois apareceram os coadores de papel, mais práticos, e os antigos foram apresentados como inúteis. Depois a inflação fez com que os coadores antigos, de pano, ficasse mais útil que o de papel. Porque é mais econômico. Segundo ele, num mundo utilitário não existe coisa alguma permanente. O que não é útil é abandonado. Primeiro Deus estava no centro, depois o indivíduo era o dono das coisas no centro do mundo, agora são as coisas que o possuem. No círculo sagrado, agora o homem sente-se refém das coisas, pois o sagrado lhe é superior, objeto de adoração. O homem agora não é mais o centro do mundo. Sente-se dominado e envolvido por algo que dele impõe normas de comportamento que não podem ser transgredidas. Todas as práticas religiosas, no mundo investigado por Durkheim, era representação de um mundo que apresentava sinais de desintegração, que estava rachado por todos os problemas advindos do capitalismo. Indivíduos isolados, cada um correndo atrás de seus interesses numa sociedade conflituosa, mas que não se destruíam. Durkheim conclui que, isto se dava devido a mundo criado por estes indivíduos. Impulsionados por seus interesses e desejos, eles haviam criado a sociedade como um meio para a sua satisfação, num sistema pragmático e utilitário. Mas o problema é que as coisas sérias da vida o faz rever seu sistema de valor. Do ponto de vista utilitário e capitalista seria mais econômico matar os velhos, castrar os portadores de defeitos genéticos, matar crianças defeituosas, abortar as gravidezes indesejadas, fuzilar criminosos. Mas alguma coisa nos diz que tais coisas não devem ser feitas por razões morais sem justificativas utilitárias. Sem a reverência dos indivíduos para com as normas da vida social achado no centro sagrado, as pessoas perdem a referência. Por isto, diz o autor, o sagrado é o centro do mundo, origem da ordem, a fonte das normas.

O sofrimento religioso é, ao mesmo tempo, expressão de um sofrimento real e um protesto contra um sofrimento real. Suspiro da criatura  oprimida, coração de um mundo sem coração, espírito de uma situação sem espírito. A religião é o ópio do povo. É desta forma, citando palavra de Karl Marx[10], que Rubem Alves começa o quinto capítulo. Segundo o autor Marx analisa a dissolução, nada tem a pregar e nem oferece conselhos. Seu mundo é desnudo da sacralidade, de normas morais e valores espirituais. Secularizado do princípio ao fim, conhece somente a ética do lucro e o entusiasmo do capital e da posse. Assim, não é necessário que os capitalistas freqüentem templos e façam orações, nem construam cidades sagradas ou sustentem movimentos missionários. Este mundo ignora elementos espirituais, pois salários e preços (objetos de desejos) não são estabelecidos enm pela religião nem pela ética. A riqueza se constrói pela lógica do lucro que não conhece a compaixão. O homem que possui necessidades básicas como comer, reproduzir, vestir-se, trabalhar e sobreviver esse é o homem capitalista. Trabalhar para sobreviver e se situar no mundo. Marx se perguntava sobre outro tipo de trabalho que daria prazer e felicidade aos homens, expressão da liberdade, atividade criadora. Um trabalho não alienado, que não separa o homem de seu desejo primeiro, criador livre. Também para Marx, o homem deseja algo e esse seu desejo visualiza aquilo que é desejado, seja o que for. Esse desejo informa ao corpo, que se põe por inteiro a trabalhar, por amor ao objeto que deve ser criado. Isto por que para Marx as pessoas trabalham sem alternativas, como aqueles que fabricam carros apenas sendo eletricistas, estes nunca poderão dizer: eu construí um carro. Sua atividade não lhe dá prazer. Trabalha porque não tem outro jeito e seu maior prazer é a aposentadoria. Assim conclui Marx que todo esse sofrimento do trabalhador se transforma no balsamo provisório para uma dor, como uma espécie de símbolo. Um ópio. Como se fosse um discurso sem sentido, para Marx, mas com muito sentido para a classe operária.

Depois de analisar as idéias marxistas sobre o campo religioso o autor da obra nos coloca frente ao pensador Ludwig Feuerbach que traz a idéia da religião como um sonho. A pessoa que faz promessas ao seu Deus, ou dobra os joelhos, que experimenta paz e comunhão com o sagrado ou se curva perante as exigências morais de sua fé, esta pessoa e seus sentimentos religiosos se encontram numa esfera de experiência indiferente a análise sociológica, por ser íntima, subjetiva, existencial. É o santuário da subjetividade onde os homens descobrem um mundo, que o autor chama de fantasmagórico[11] de contornos indefinidos em que as coisas são e não são, e lugar em que fazemos coisas que não faríamos se estivéssemos acordados. Acordados e no mundo da realidade sofremos por desejar algo que permitirá a paz que procuramos. Quando esta busca acontece, sonhamos. E neste sonho vivemos uma guerra interna e permanente dentro de nós. Não somos os que desejamos ser, e esse desejo reprimido, foi forçado a habitar as regiões do esquecimento. Tornou-se inconsciente. Logo, diz Rubem Alves, os sonhos são a voz do desejo e é aqui que nasce a religião. Religião são ilusões, realizações dos mais velhos, mais fortes e mais urgentes desejos da humanidade. Essas ilusões tornam-lhe a vida mais suave. Para Feuerbach, os sonhos contêm a maior de todas as verdades, a verdade que está escondida no coração humano, a verdade da essência dos homens. E para ele essa tal essência aparece representada nos sonhos pelas condições reais de nossa vida que impedem sua realização, uma espécie de alienação de si mesmo. Por isso nos espaços individuais, nos quartos escuros, na privacidade, as pessoas religiosas expressam com maior intensidade os seus maiores desejos, já que na vida real não há quem os ouve. É isto, a linguagem que usamos para comunicar nossos desejos é um espelho que reflete aquilo que mais amamos, a nossa própria essência. Por detrás dos mitos e ritos, conclui o autor, cerimônias mágicas e benzeções[12], procissões[13] e promessas, podemos perceber contornos do homem que espera uma nova terra, um novo corpo. São sonhos que vem das profundezas do seu ser. É por isso que o autor no sétimo capítulo, quando fala do Deus dos oprimidos, revela um sentimento das pessoas religiosas. Parece que elas se sentem mais à vontade na companhia do mágico, do curandeiro, do milagreiro, tratando de resolver os problemas do seu dia-a-dia sem muita esperança, sabendo que as coisas são o que são pelos decretos insondáveis da vontade de Deus, acreditam num sonho a se realizar ou que um alucinógeno vai aliviar a dor e o sofrimento, o fato é que as pessoas religiosas, ao tratar do sagrado crêem em algo que existe fora delas, um “lá fora” e é deste mundo invisível que suas esperanças se alimentam.

Finalmente o livro fala do sentido da vida. O valer apena viver. Isto fica fora do alcance da ciência. A ciência nos coloca num mundo glacial, frio e mecânico, matematicamente preciso e tecnicamente manipulável. Segundo Max Weber[14], a ciência não consegue encontrar o sentido da vida, pois o mesmo não é manipulável. O sentido da vida é algo que se experimenta emocionalmente, sem que se saiba explicar ou justificar. Algo que nos ocorre de forma inesperada, sem que saibamos de onde vem e para onde vai. O sentido da vida é sentimento. Por isso invocamos o universo inteiro como testemunha e garantia de nossa causa. Assim anunciar  que a vida tem sentido é proclamar que o universo é nosso irmão. E é esta realidade, âncora dos sentimentos, que recebe o nome de Deus.

Ainda no ultimo capítulo, o autor conta com maestria uma parábola acerca do que é a religião. Um descobrir do sentido da vida num futuro que se desdobra a cada dia, um “lá fora”, a saber:

“Num lugar muito longe daqui havia um poço fundo e escuro onde desde os tempos imemoriais a sociedade de rã se estabelecera. Tão fundo era o poço que nenhuma dela jamais visitara o mundo de fora. Estavam convencidas que o universo era do tamanho de seu buraco. Havia sobejas evidencias cientificas para corroborar com esta teoria, e somente um louco privado dos sentidos e da razão afirmaria o contrário. Aconteceu, entretanto, que um pintassilgo voava por ali viu o poço. Ficou curioso e resolveu investigar suas profundezas. Qual não foi a sua surpresa as descobrir as rãs! Mais perplexas ficaram elas, pois aquela estranha criatura de penas colocava em questão todas as verdades, já secularmente sedimentadas e comprovadas em sua sociedade. O pintassilgo morreu de dó. Como é que poderia viver presas em tal poço, sem ao menos a esperança de poder sair? Claro que a idéia de sair era absurdas para os batráquios, pois, se o seu buraco era o universo, não poderia haver um “lá fora”. E o pintassilgo se pôs a cantar furiosamente. Trinou a brisa suave, os campos verdes, as arvores copadas, os riachos cristalinos, borboletas, flores, nuvens, estrelas...O que pôs em polvorosa a sociedade das rãs que se dividira. Algumas acreditavam como seria lá fora. Ficaram mais alegres e até mesmo mais bonitas. Coaxaram canções novas. As outras fecharam a cara. Afirmações não confirmadas pela experiência não deveriam ser merecedoras de créditos, elas alegavam. O pintassilgo devia estar dizendo coisas sem sentido e mentiras.  E se puseram a fazer a crítica filosófica, sociológica e psicológica de seu discurso. A serviço de quem estaria ele? Das classes dominantes? Das classes dominadas? Seu canto seria uma espécie de narcótico? O passarinho seria um louco? Um enganador? Quem sabe ele não passaria de uma alucinação coletiva? Duvidas não havia de que tal canto tinha criado muitos problemas. Tanto as rãs dominantes como as rãs dominadas (que secretamente preparavam uma revolução) não gostaram das idéias que o canto do pintassilgo estava colocando na cabeça do povão. Por ocasião de sua própria visita o pintassilgo foi preso, acusado de enganador do povo, morto e empalhado, as demais rãs proibidas, para sempre, de coaxar as canções que ele lhe ensinara...”
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 BIBLIOGRAFIA

ALVES, Rubem. O que é religião? 10 ed. São Paulo: Edições Loyola.

RODRIGUES, Vicente F. (Org). Enciclopédia de biografias. Rio de Janeiro: Planalto Editorial, 1986.

GUIMARÃES, Sebastião L.G. ARAÚJO, Wellington M. Normatização e apresentação de trabalhos acadêmicos, monografias e dissertações: manual de orientação para alunos e professores. Vitória: SETEBES, 2003
 

[1] Nascido em Boa Esperança/MG, Rubem Alves é psicanalista, filosofo e teólogo, autor de vários livros. Doutor em filosofia pelo union Theological Seminary de New York.
[2] Advinhos, que podem ver o futuro.
[3] Filósofo alemão. Estudou teologia, ciências naturais e filosofia. Exerceu influência sobreo socialistas e naturalistas da escola dialética, tendo mantido correspondesncia com Karl Marx.
[4] Albert Camus foi romancista, dramaturgo e jornalista francês. Prêmio Nobel de literatura em 1957.
[5] Mesmo que talismã, objeto sagrado que traz a sorte ou proteção.
[6] Orações e preces.
[7] Ajuntamentos ou aglomerações de pessoas em cortejo com finalidade religiosa.
[8] Ato de esconjurar, expulsar entes espirituais de uma pessoa ou lugar.
[9] Sociólogo francês, sua teoria, dos fatos sociais, influiu decisivamente sobre o desenvolvimento da sociologia ciêntífica. Escreveu “As formas elementares da vida religiosa”, dentre outras obras.
[10] Economista e filósofo alemão, fundador do socialismo modermo. Sua principal obra é “O Capital”.
[11] Quem um aspecto de aparição enigmática, tipo de assombração, espectro.
[12]  Ato de abençoar, santificar ou bendizer objetos, coisas ou pessoas
[13] Comitiva, cortejo ou acompanhamento, geralmente de um objeto ou relíquia sagrada.
[14] Sociólogo alemão, dentre suas principais obras destaca-se “A ética protestante e o espírito do capitalismo.”